Wednesday, June 13, 2012

Análise Cartografica


Estudando estas cartografias,e analisando a Salvador desses personagens, vejo com clareza o a imensa paixão de Bel Borba e Carybé com a Bahia, com Salvador. Bel Borba, enfeita as ruas da cidade com seus mosaicos, e esculturas, que as vezes são reciclados do ferro velho, de restos de materiais, como a demolição da fonte nova. E com essa simplicidade consegue fazer obras que são gentilezas urbanas para a sociedade um exemplo disso é o Rio Vermelho, o qual não seria o mesmo sem  ele .Bel Borba levou o seu talento até Nova York. Carybé  Argentino, vem ao Brasil e se apaixona pela Bahia, se naturaliza-se Brasileiro. E  começa a pintar e fazer esculturas do cotidiano Baiano.Era apaixonado pela cultura afro-brasileira e Marca a nossa Bahia com a suas lindas obras.  Ambos demonstram o seu amor pela Bahia. Um bom exemplo dessa amor juntos e com outros artistas é o solar do unhão . Os gradils de Carybé e as esculturas de Bel Borba.

Wednesday, May 23, 2012

Iconografia Carybé




Carybé nasceu  em Lanús em 1911 e recebeu o nome de Hector Paride Bernabó, filho de pai italiano e mãe brasileira. Ele passou maior parte da sua infância na Itália e mudou-se para o Brasil em 1919.
foi em um grupo de escoteiros no Rio de Janeiro que ele recebeu o apelido de Carybé,um peixe de água doce, pelo qual ficou- se conhecido em todo o mundo.
Em 1938 Carybé foi a cidade de Salvador, na Bahia pela primeira vez, e em 1950, fez dela a sua residencia definitiva. Sete anos depois Carybé naturalizou-se brasileiro.
Caribe viveu e amou a cultura da Bahia,seus trabalhos são permeados com as cores vibrantes, com a cultura multiétnica e com as misticas tradições religiosas da região.A cultura afro-brasileira inspirou carybé.

Casado com a Argentina Nancy durante cinquenta anos, com quem teve dois filhos: Ramiro, artista plástico e Solange, uma biológa. Segundo sua família, Carybé era um homem de muita fé. Ele costumava dizer que era um "branco suspeito", devido sua grande proximidade e admiração pelos valores do candomblé da Bahia.

Em 1950, Carybé se estabelece em Salvador, Bahia, pois tinha arrumado um emprego que para ele era um presente dos deuses, desenhar as cenas da Bahia. Passa então a fazer parte do movimento de renovação das artes plásticas. Era um apaixonado pela cultura Afro-Brasileira, o Candomblé, tanto que era obá de Xangô, inclusive foi durante uma seção de candomblé, no dia 2 de outubro de 1997 que teve um ataque cardíaco e morreu.




Obras: 

Carybé produziu cerca de cinco mil trabalhos entre esboços, esculturas, pinturas, desenhos e ilustrações. Ilustrou livros de autores consagrados como: Jorge Amado, Gabriel García Lorca, Mário de Andrade, Pierre Verger, entre outros.Carybé atuou também nas artes cinematográficas, foi figurante e diretor artístico, fez os desenhos de cenas do filme 'O Cangaceiro', de Lima Barreto. Foi autor e co-autor de vários livros, e publicou a íconografia dos deuses africanos no candomblé da bahia.
No Museu Afro-Brasileiro de Salvador encontra-se uma parte da obra do artista, composta de 27 painéis representando os orixás do candomblé da Bahia, confeccionadas em madeira de cedro e entalhadas e encrustadas de materiais diversos.

                    "Festa do Pilão de Oxalá"; desenho da série Iconografia dos Deuses Africanos:

 "Índios Guerreiros"; painel no edifício Campo Grande (Salvador, BA):







As imagens de Carybé são carregadas de informações. As imagens artístico-pictóricas, figurando como acepção da realidade, admitem inferir uma concepção de meta-representação à medida que sua produção já é a representação do mundo do artista visto através de suas pinceladas:











Videos Carybé:
















Iconografia Bel Borba






Nascido em Salvador ao final de janeiro de 1957, quando a cidade se preparava para a festa de Iemanjá, Bel Borba veio ao mundo para modificar a paisagem da Bahia, que hoje se confunde com ele, com suas obras de intervenção pública, sobretudo os painéis de mosaicos, que se espalham nas encostas, paredes, túneis, postes e nas retinas dos baianos. Trata-se de uma realidade que vem transformando a capital da Bahia de alguns poucos anos a esta data, oferecendo uma nova configuração plástica à sua paisagem urbana.

Salvador passa por uma espécie de renascimento artístico, graças às intervenções de Bel Borba que vieram se somar às de Mário Cravo, Carybé (falecido em 99), Juarez Paraíso e outros artistas consagrados da Bahia.ado em 76 na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, Bel mostrou desde muito cedo sua vocação para o emprego de linguagens simples na interlocução com o público, como o uso de spray no campo da pintura, que pesquisou, empregou e dignificou. De salão em salão, em 1986 já transpunha as fronteiras nacionais, levando seu talento a Nova York, onde participou da execução de um Mural sobre o Apartheid, na Segunda Avenida.




Obras:   

Bahia e com o uso do mosaico que veio plasmar sua presença e garantir um espaço privilegiado no universo das artes plásticas. Salvador abriu-lhe as portas de forma generosa e ele a ocupou como a uma amante exigente. No Candeal, construiu uma serpente em aço inoxidável com 85 metros de comprimento, como também o mosaico que orna a bica do bairro, na rua 18 de agosto. Lançou em 1997 o Projeto Novo Grafismo de Rua, que lhe permitiu realizar uma iguana em mosaico numa encosta da Avenida Juracy Magalhães, em Salvador. Logo depois, cobriu de mosaicos os pontos de ônibus, as árvores, as pedras, os postes e encostas na Amaralina, na Boca do Rio, no Contorno, na Avenida Garibaldi, no Rio Vermelho e na Escola Cupertino Lacerda. Em Lauro de Freitas executou um painel em mosaico na Praça Beira Mar, como também na Praça das Artes, em Salvador. E mais: Um painel de músicos, em mosaico, para o Festival de Verão de 2000; um mural em mosaico para a sede do Centro de Recursos Ambientais; outro mais para a Cortina de contenção do Largo do Retiro (com mil metros quadrados); e outros painéis musivos para a entrada dos condomínios Chácaras Suíça, Bosque Itália e Horto Florestal.
Em 2001, executou um painel de 400 metros quadrados na lateral de proteção da ponte sobre o rio Joanes, na Estrada do Coco, em Lauro de Freitas. Realizou então uma obra singela, mas que lhe garantiria novo foco de visibilidade urbana, o painel Morcegos, no túnel da Avenida Garibaldi. Em seguida fez o painel em mosaico do Hospital Aliança Infantil e no Colégio São Paulo outro painel, este com a participação de crianças.
  Trecho do documentário ( Bel Borba)








          Escultura no Edf. Serra Atlântica- Pituba :